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Entenda a articulação para matar o presidente Lula, o vice Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes

Foto: Caio Rocha/iShoot/Agência O Globo

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (19/11), a Operação Contragolpe, destinada a desarticular uma organização criminosa que planejava um golpe de Estado em 2022. Entre os objetivos do grupo estavam impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República e realizar atentados contra as vidas de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Segundo a PF, o plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, envolvia militares da ativa e da reserva, além de um policial federal. A operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas.

Os presos são:

  • Coronel Hélio Ferreira Lima: ex-comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais, destituído do cargo em fevereiro deste ano;
  • Mário Fernandes: general reformado e ex-ministro interino da Secretaria-Geral da Presidência;
  • Rafael Martins de Oliveira: major das Forças Especiais, acusado de negociar com Mauro Cid o pagamento de R$ 100 mil para financiar manifestantes em Brasília;
  • Major Rodrigo Bezerra de Azevedo;
  • Wladimir Matos Soares: policial federal.

As investigações apontam que o grupo tinha um planejamento operacional para executar líderes políticos e consolidar o golpe. A operação policial, autorizada por Alexandre de Moraes, revelou a extensão da conspiração e a participação de figuras estratégicas nas forças de segurança.

Envolvimento de Jair Bolsonaro

As investigações da PF também indicam que o então presidente Jair Bolsonaro teria papel central no planejamento do golpe. Ele é apontado como o responsável por redigir, ajustar e “enxugar” o chamado “decreto do golpe”, que previa a intervenção no Poder Judiciário e a convocação de novas eleições para impedir a posse de Lula.

Mensagens trocadas entre Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, reforçam as acusações. Em uma das mensagens, Cid relata que Bolsonaro estaria sofrendo “pressões para tomar uma medida mais pesada” por parte de deputados. Ele também menciona que o ex-presidente teria “enxugado” o decreto, tornando-o mais objetivo.

Além disso, a PF identificou uma reunião entre Bolsonaro e o general Estevam Cals Theofilo, comandante do Exército à época, realizada em 9 de dezembro de 2022. O encontro teria como objetivo buscar apoio militar para a implementação do golpe de Estado.

As descobertas da PF destacam o grau de articulação e gravidade das ações planejadas contra a ordem democrática. As investigações continuam, e a operação trouxe à tona a complexidade do esquema e o envolvimento de altos escalões, incluindo figuras públicas e militares, em um dos episódios mais alarmantes da história recente do país.

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