O aumento alarmante do uso de cigarros eletrônicos no Brasil preocupa especialistas de saúde. Conhecido como vape ou pod, o dispositivo expõe os usuários a perigos significativos, afetando desde a saúde pulmonar até o sistema cardiovascular. Embora a Anvisa proíba sua venda no país desde 2009, o comércio clandestino persiste em diversos locais.
Os dados revelam um crescimento exponencial no número de usuários, que passou de 500 mil em 2018 para 2,2 milhões em 2022, segundo o Ipék. A febre do cigarro eletrônico é mais pronunciada entre os jovens, com quase 20% dos indivíduos entre 18 e 24 anos experimentando, conforme pesquisa da Universidade Federal de Pelotas. O IBGE também aponta que quase 17% dos estudantes de 13 a 17 anos já experimentaram o vape. Médicos alertam para as graves consequências à saúde associadas ao uso desse dispositivo, reforçando a necessidade de conscientização sobre os riscos envolvidos.