A ofensiva israelense contra o povo palestino completa 100 dias neste domingo (14) com um saldo de mais de 24 mil mortos e 60 mil feridos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza. Desse total, mais de 8,663 crianças e 6,327 mulheres.
O conflito começou em 7 de outubro, quando o grupo Hamas, lançou uma ofensiva que reverberou em baixas civis. Em resposta, as forças israelenses começaram uma série de bombardeios na região, que deixaram grande parte da Faixa de Gaza em escombros.
Empurrados para o extremo sul de Gaza, a população vive em uma situação de extrema dificuldade, sem alimentos, água, eletricidade e medicamentos. Além disso, o acesso à saúde é praticamente inexistente, o que faz com que o número de mortos e feridos seja muito maior do que o divulgado oficialmente.
O governo israelense afirma que os bombardeios são necessários para conter os ataques do Hamas e garantir a segurança de seus cidadãos. No entanto, se constitui dezenas de crimes de guerra, comumente abafados e distorcidos pela mídia ocidental. Como o uso de bombas de fósforo branco como o vídeo a seguir mostra:
🚨🇮🇱 Israel dropping MORE ILLEGAL WHITE PHOSPHORUS on Gaza! pic.twitter.com/L3sjVqZfT8
— Jackson Hinkle 🇺🇸 (@jacksonhinklle) November 5, 2023
Acampamentos e tendas se espalharam por qualquer pedaço de terra vazio. Palestinos famintos fazem fila em locais de distribuição de alimentos, sob o cerco de Israel ao território. Nove em cada 10 pessoas passam 24 horas ou mais sem comer, segundo dados divulgados pelo World Food Programme.
Números são assustadores quando se trata de baixas de jornalistas (que configura mais um dos crimes de guerra): são mais de 100 jornalistas mortos pelas mãos do exército Israelense nos últimos meses, mais do que nos últimos 30 anos de conflito.
Triste momento que ficará na história e que fará nossos netos pensarem: como que a gente permitiu isso acontecer ?